Comprar seu próprio imóvel e deixar o aluguel de lado ainda é o sonho de grande parte dos brasileiros. Contudo, não são todas as pessoas que possuem a quantia total para desembolsar de uma única vez, sendo necessário recorrer a outras alternativas, como o financiamento. Ainda que seja um facilitador, é preciso ter calma para encontrar a melhor opção disponível e que se encaixe em seu orçamento e por mais que seja um processo comum no país, ele causa diversas dúvidas. Sendo assim, no post de hoje vamos te ajudar com todas elas e explicar como você pode financiar seu próprio apartamento. Vale frisar que ao comprar seu próprio imóvel, uma situação muito negligenciada é a da documentação do mesmo, assim, antes de mais nada, vale a pena levar os documentos para um advogado em Balneário Camboriú, mas que o mesmo avalie toda a situação do imóvel neste aspecto.

1. Entenda sua vida financeira

Antes de assumir um compromisso tão importante quanto este, é fundamental ter consciência sobre seus gastos mensais e sua renda familiar. Isso porque, ao somar todos os valores disponíveis, é possível que o crédito seja aprovado de forma mais simples e rápida pelo banco. No entanto, mais do que isso, é preciso saber se com todas as despesas que você já possui ainda é possível arcar com o financiamento para que sua vida financeira não se torne uma bola de neve incontrolável. 

Coloque tudo na ponta do lápis, analisando todos os ganhos e despesas. Assim, você pode controlar melhor seus gastos e até mesmo cortar itens desnecessários no momento para que você consiga conquistar o sonho da casa própria. 

2. Escolha o apartamento que deseja adquirir

Independente se você mora sozinho ou possui uma família, é essencial ter a ajuda de uma imobiliária para encontrar o apartamento ideal. Isso porque, como ela possui maior experiência e conhecimento de mercado, será capaz de encontrar um apartamento que atenda suas necessidades, gostos e claro, seu orçamento. Todas as questões como localização, qualidade do apartamento, facilidades do bairro, quantidade de cômodos, área de lazer, entre outras serão avaliadas pela imobiliária de acordo com o que você deseja. Além de deixar o processo ainda mais rápido, ela irá economizar seu tempo, deixando que você se preocupe apenas com o financiamento. 

3. Pesquise as instituições financeiras

O financiamento é um programa disponibilizado por bancos que não necessariamente você precisa ser cliente para ser aprovado (mas caso seja, é mais fácil para conseguir a aprovação). 

A linha de crédito disponibilizada pelo banco irá depender da renda de cada comprador, para assim poder se adequar à sua realidade. O financiamento pode ser pago em até 35 anos, dependendo da instituição financeira e por isso é essencial pesquisar e entender como cada uma delas pode te ajudar a conquistar seu próprio apartamento. Uma boa dica é realizar uma comparação das taxas dos juros. 

4. Mantenha um bom histórico no Serasa

Os créditos somente são aprovados para aqueles que não possuem qualquer restrição no CPF. Inclusive, caso seja casado, é essencial que o cônjuge também esteja com o nome limpo. Por isso, além de verificar se seu CPF está regularizado, é importante manter um bom histórico, visto que tudo é analisado para aprovar o crédito ou não. 

É interessante também conferir seu score, visto que atualmente diversos bancos também o utilizam como referência. Uma boa dica é conferir antes de solicitar o financiamento, visto que, caso não esteja em um nível adequado, você pode aumentar sua pontuação e posteriormente obter o crédito com maior facilidade. 

5. Reúna todos os documentos

Para estar pronto, é preciso reunir todos os documentos exigidos para que sua renda seja comprovada, afinal é por meio dela que o financiamento será aprovado ou não. 

Caso seja CLT, além do contracheque é preciso ter em mãos os seguintes documentos:

• CPF;
• RG;
• Certidão de nascimento;
• Certidão de casamento (caso possuir);
• Comprovante de endereço atualizado;
• Carteira de trabalho;
• Declaração do Imposto de Renda (se possuir).

Agora, se você é autônomo ou pessoa jurídica, é preciso comprovar a renda por meio do extrato bancário e reunir os documentos:

• CPF;
• RG;
• Certidão conjunta de quitação de débitos relativos a tributos federais;
• Certidão de nascimento;
• Certidão de casamento (se possuir).

Além disso, caso deseje utilizar o FGTS para contribuir com o financiamento é preciso reunir:

• Extrato do FGTS, autenticado ou carimbado, emitido pela caixa;
• Comprovante de endereço atualizado;
• Carteira de trabalho;
• Declaração do imposto de renda (se possuir);
• Comprovante de declaração do Imposto de Renda do cônjuge (em caso de união estável ou casamento).

Por fim, agora que você já está com tudo pronto basta se apresentar ao banco. Para não comprometer sua renda e prejudicar sua saúde financeira, deixe disponível para o financiamento não mais do que 30% de sua renda total. Isso porque, você terá maior segurança ao pagar as parcelas, visto que com essa porcentagem dificilmente elas irão pesar em seu orçamento. Como falamos, adquirir seu próprio imóvel é um passo muito importante e deve ser bem planejado para manter sua vida equilibrada como um todo.